Crônicas  Espiritualistas

 

                Era um caçador de Animais

 

       Os animais também tem alma como os seres humanos?

Quando Allan Kardec organizava "O Livro dos Espíritos", publicado, em 1857, também fez uma pergunta neste sentido aos Espíritos. Obteve, então resposta afirmativa, de que em verdade os animais também tem alma, um principio inteligente que sobrevive quando o corpo morre.

Em outra questão, a de 601, Allan Kardec indaga se os animais seguem a lei de progresso como os homens. E a resposta foi igualmente clara:

"Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios de comunicação mais desenvolvidos. São, porém, sempre inferiores e submetidos aos homens, e submetidos como servidores inteligentes".

Casos curiosos podem ser recordados para ilustrar estes comentários. Estávamos na cidade de Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, visitando um casal amigo, quando colhemos este relato:

Apareceu na casa um filhote de gato, faminto e doente. Recebeu alimento e tratamento e nunca mais foi embora, ficando na casa. Cresceu e se tornou amigo de todos, até dos vizinhos. Numa tarde porém, chegou um visitante, vindo de uma região distante. Pela primeira vez o gato, até então manso, amigo de todos, ficou furioso, miando alto e fugindo da visita. Por quê?

A conversa com o visitante continuou e ele acabou dizendo que se dedicava ultimamente a caça de animais" Ainda na semana passada consegui abater numerosos bichos das mais variadas espécies."

Teria o gato "percebido" que aquele homem era um matador de animais? Como? O que poderia ser alegado como prova ao contrario?

No livro " Evolução em Dois Mundos", psicografado por Francisco Candido Xavier, e editado pela F.E.B., o médico André Luis fala dos animais de mais dilatadas ideias-fragmentos. Mas pondera:  " O assunto demanda longo estudo técnico nas esferas de evolução, porque há idéias- fragmentos de determinado sentido mais avançados em certos animais que em outros. Ainda assim, nomearemos o cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo como elementos de vossa experiência usual mais amplamente ao pensamento continuo."

A lei do amor começa a se desenvolver desde cedo, nos animais. Não há dúvida. Prova disto é um fato ocorrido na cidade de Conchas, também no interior de São Paulo, onde passamos algum  tempo. Vários gatinhos recém-nascidos quase morriam de fome porque a mãe morreu. Foram salvos por uma cadela que perdera os filhotes, que também morreram. A cadela não rejeitou os gatinhos. Amamentou-os. Criou-os como se fossem seus filhos. Defendia-os vigorosamente quando se aproximavam outros cães ou gatos...

O assunto exige muito estudo, como nos alerta André Luis. Mas graças ao estudo do espiritualismo já podemos entender cada vez mais este maravilhoso aspecto da criação Divina: O mundo dos Animais.

 

                                    André.: